
A quantidade de cafeína presente no café não é capaz de acionar o processo de recompensa e gratificação do cérebro. A cafeína acaba se concentrando no córtex estimulando a vigília. Em compensação, os ácidos clorogênicos têm efeito contrário, modulando o sistema de gratificação. Modula a produção de dopamina no núcleo accúmbens, melhorando o humor sem viciar. Não é difícil entender por que o café é a planta mais consumida do mundo. A planta estimula o córtex cerebral, aumentando a atenção e memória, além de bloquear a função exagerada do sistema límbico através deste sistema opióide, modulando ou interferindo no desejo de auto-gratificação que leva ao consumo de drogas.
De fato quem aprecia o café, recorre a esta bebida várias vezes ao dia, já que provoca a sensação agradável de ficarmos mais alertas e concentrados. Existe também, é claro, uma questão de hábito, que as famílias brasileiras estão adeptas.
Além disso, ao contrário do que corre com as drogas, quem consome cafeína costuma mater uma dose diária, que consegue tranquilamente abdicar do acfézinho sem entrar em abstinência. Ao invés de recorrer cada vez mais as drogas, como acontecem com os usuários.
A cafeína ativa a regiões do cérebro envolvidas na locomoção, rapidez das sinapses, mas não ativa o processo de gratificação do cérebro, a não ser em doses cavalares de alta concentração de cafeína uma só vez. Não precisamos nem nos preocupar com isso, já que a cafeína só representa 1% da bebida (café). É importante ressaltar que em doses moderadas a cafeína faz bem e algo que muitas pessoas não sabem é que a cafeína é um estimulante do Sistema Nervoso central, podendo auxiliar em um processo de emagrecimento e assim possui um discreto efeito anti-obesidade.

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