domingo, 19 de abril de 2009

Café, o preconceito ainda existe


Ainda existe preconceito em relação ao café, em virtude dos malefícios atribuídos à cafeína.
Em quantidades moderadas a cafeína faz bem. A verdade é muitas vezes, simples demais para que lhe dêem crédito. As mentes comuns estão sempre preocupados e fascinadas pelas coisas extraordinárias. Apenas as mentes extraordinárias se preocupam e ficam fascinadas com as coisas comuns. Todas as pessoas querem ser extraordinárias. Poucas se contentam em serem comuns. Ser comum e ser feliz é o primeiro passo para vir a ser alguém extraordinário. A maioria das pessoas se preocupa bastante com as doenças, mas poucas se preocupam com a boa saúde, algo comum. E com diversas coisas comuns da vida. Como dormir, acordar, tomar café, pensar... Na época dos descobrimentos, o médico escocês JAMES LIND descobriu a maneira de combater o escorbuto ao observar uma coisa comum, que o uso diário de suco de frutas prevenia a doença. EDWARD JENNER desenvolveu a vacina a partir da observação de algo comum em ordenhadoras de vacas, a proteção natural contra a varíola. SIGMUND FREUD desenvolveu a psicanálise a partir de coisas comuns, como o sono, os sonhos e o desejo sexual. ALEXANDER FLEMING descobriu o primeiro antibiótico, a penicilina, a partir da observação de algo comum, a contaminação por fungos de seu material de pesquisa. JESUS CRISTO, um homem extraordinário, teve uma origem simples e pregava coisas comuns : o amor entre os homens e a fé em Deus. Enquanto a ciência traz ao homem conhecimento, a religião traz paz - duas coisas comuns, mas de um valor extraordinário. A ansiedade, a depressão, o tabagismo e o alcoolismo são problemas comuns e ao mesmo tempo de extraordinária repercussão social. Poucas pessoas sabem porque tomam café logo ao despertar ou junto com um cigarro, diariamente, durante quase toda vida e nem procuram entender porque o café é a bebida mais consumida no mundo. O café é uma bebida bastante comum e sempre vítima de preconceitos. A educação e o conhecimento podem ser caros, mas mais cara ainda é a ignorância, que faz com que o café seja ainda alvo de preconceito.

sábado, 18 de abril de 2009

Café - Dependência Saudável


Uma das principais críticas das pessoas que não gostam ou que ainda possuem preconceito contra o café é de que a bebida causa dependência. Talvez seja pela água que o café possui. Pois caso uma pessoa seja colocada numa sala com alimentos, mas sem água por uns poucos dias, ela reclamará a falta da água. E apresentará sinais de dependência da água. Boca seca, sede intensa, apatia, prostração e fraqueza são sinais iniciais da falta de água. A seguir podem surgir delírios, alucinações e alterações do comportamento. A pessoa lentamente fica confusa e perde a consciência. A seguir entra em coma e morre. A primeira coisa que cada ser humano faz ao nascer é se tornar dependente químico. Ao respirar pela primeira vez o recém-nascido torna-se dependente do oxigênio para todas as atividades bioquímicas de seu organismo. A seguir torna-se dependente químico do mais nobre dos alimentos: o leite materno. Por isto podemos ser dependentes de coisas saudáveis, como água, leite, café e exercícios (hábitos saudáveis) ou dependentes químicos de substâncias que prejudicam a saúde (vício), como o tabaco, álcool e drogas ilegais.



A quantidade de cafeína presente no café não é capaz de acionar o processo de recompensa e gratificação do cérebro. A cafeína acaba se concentrando no córtex estimulando a vigília. Em compensação, os ácidos clorogênicos têm efeito contrário, modulando o sistema de gratificação. Modula a produção de dopamina no núcleo accúmbens, melhorando o humor sem viciar. Não é difícil entender por que o café é a planta mais consumida do mundo. A planta estimula o córtex cerebral, aumentando a atenção e memória, além de bloquear a função exagerada do sistema límbico através deste sistema opióide, modulando ou interferindo no desejo de auto-gratificação que leva ao consumo de drogas.






De fato quem aprecia o café, recorre a esta bebida várias vezes ao dia, já que provoca a sensação agradável de ficarmos mais alertas e concentrados. Existe também, é claro, uma questão de hábito, que as famílias brasileiras estão adeptas.



Além disso, ao contrário do que corre com as drogas, quem consome cafeína costuma mater uma dose diária, que consegue tranquilamente abdicar do acfézinho sem entrar em abstinência. Ao invés de recorrer cada vez mais as drogas, como acontecem com os usuários.



A cafeína ativa a regiões do cérebro envolvidas na locomoção, rapidez das sinapses, mas não ativa o processo de gratificação do cérebro, a não ser em doses cavalares de alta concentração de cafeína uma só vez. Não precisamos nem nos preocupar com isso, já que a cafeína só representa 1% da bebida (café). É importante ressaltar que em doses moderadas a cafeína faz bem e algo que muitas pessoas não sabem é que a cafeína é um estimulante do Sistema Nervoso central, podendo auxiliar em um processo de emagrecimento e assim possui um discreto efeito anti-obesidade.

A Trajetória do Café pelos Estados Brasileiros

No Brasil, as sementes e as mudas de café foram inicialmente plantadas no Pará. Com o tempo, o café se expandiu pelo país passando a ser cultivado em outros estados. Em 1770, o plantio se iniciava na Bahia e em 1773, João Alberto Castelo Branco foi transferido do Pará para o Rio de Janeiro, levando consigo as sementes para a Baixada Fluminense, que se tornou uma das principais áreas de cultivo. Foi a partir do Rio de Janeiro que se iniciou realmente a notável expansão da planta para outras regiões do país. Florestas foram desmatadas, a fim de cultivar o café, o que ocorreu com a Mata Atlântica, na Serra do Mar, no Vale do Paraíba e no Oeste Paulista. Do Rio de Janeiro as raízes alcançaram os solos férteis de São Paulo e de Minas Gerais. No final do século XIX e no início do século XX, a cidade de São Paulo era conhecida como a “capital do café”, e os políticos que comandavam a nação eram representantes dos cafeicultores da região, na chamada “política do café-com-leite”.
No Império, os escravos fizeram parte da história do café. Além disso, a expansão do cultivo do café coincidiu com o início da campanha abolicionista, que provocou grande preocupação aos cafeicultores. Implantou-se o sistema de parceria, iniciado pelo senador Vergueiro, em Limeira (Oeste Paulista), em 1847, com a vinda de imigrantes suíços e alemães. Por esse sistema, o imigrante entregaria ao fazendeiro metade do café que produzisse. Entretanto, o endividamento dos colonos com os proprietários, somado às péssimas condições de trabalho e às dificuldades de adaptação, levaram à revolta dos contratados e ao fracasso do sistema de parceria.
A extinção do tráfico negreiro, pela Lei Eusébio de Queirós, no ano de 1850, coincidiu com a expansão da cafeicultura no Oeste Paulista e o interesse de lideranças políticas e sociais em promover o "branqueamento" da sociedade brasileira, tendo em vista a crença na superioridade da raça branca, corrente na época. Em 1887, a imigração européia (principalmente italiana) para a cafeicultura do Oeste Paulista foi retomada devido à intensificação da campanha abolicionista. Os novos imigrantes eram trabalhadores assalariados, cuja vinda era subvencionada pelo Estado brasileiro.
É importante ressaltar a importância dos imigrantes europeus e dos escravos na formação econômica do Brasil e no desenvolvimento da cultura cafeeira no país, já que no século XIX , o café constituía a base da economia brasileira, sendo responsável por mais da metade de nossas exportações.
Em síntese, a demanda pelo café no mercado internacional aumentava a cada dia e os fazendeiros investiam progressivamente no plantio. O café foi cultivado em todo o Vale do Paraíba, seguindo direção ao Estado de São Paulo. Na segunda metade do século XIX, o clima, a terra roxa (solo), a mão-de-obra negra e o imigrante europeu fizeram com que o café se desenvolvesse no Oeste Paulista. Milhares de sacas de cafés foram levadas pelas ferrovias e por lombo de burros aos portos, que de lá eram exportadas para a Europa e América do Norte. Uma nove elite se formava com o café, os proprietários de grandes fazendas e escravos, que receberam o título de nobreza de barões do café.


Aperte o play e assista ao vídeo sobre o Café no Brasil Imperial











Aperte o play e assista ao video sobre a modernização da economia brasileira



domingo, 12 de abril de 2009

Coffee Art


A "arte no café" ("Latte Art", em inglês) se refere aos desenhos feitos na espuma do leite em cima de drinks de café. Através da imaginação do baristae suas habilidades, ele cria diversos desenhos, podendo até criar caricaturas, como o Obama, na imagem abaixo. É claro que essa arte, disperta o desejo no consumidor, que irá apreciar a bebida, não só pelo conteúdo, mas também pela beleza e sua apresentação visual. É uma arte efêmora, mas que é certamente muito impressonante. Essa arte requer habilidade e é preciso dominar algumas técnicas.






























































Curiosidades

Em Portugal, o cafézinho é conhecido com bica, pois os clientes que experimentaram os primeiros cafés expressos da Cafeteria A Brasileira, em Lisboa, acharam a bebida muito amarga e como solução, a cafeteria criou um slogan que dizia Beba Isso com Açúcar, formando assim as iniciais para um sinônimo do cafezinho no país.





O café mais caro e raro do mundo é originário da Indonésia e se chama Kopi Luwak (ou Civet Coffee), que custa US$ 600.00 por meio kilo. Os preciosos grãos são processados pelo sistema gastrointestinal e depois retirados dos excrementos da civeta, um mamífero parecido com um gato, que não existe no Brasil (na Indonésia, as palavras Kopi e Luwak significam, respectivamente, café e civeta). O animal come somente os frutos mais doces, maduros e avermelhados do café, que são digeridos pelo seu organismo, com exceção dos grãos, que são excretados junto com suas fezes.
























Como surgiu o café solúvel?






A versão instantânea da nossa bebida nacional foi criada na Suíça em 1937. Mas a idéia partiu dos brasileiros. Na década de 20 o Brasil produzia café em excesso. Preocupados com as quedas do preço do grão no mercado internacional, alguns produtores e um representante do Departamento Nacional do Café foram bater na porta do presidente da Nestlé, Louis Dapples, em Vevey, na Suíça. Sugeriam que a empresa fizesse pesquisas sobre a fabricação de cubos de café que permitissem sua conservação e durabilidade, mantendo, ao mesmo tempo, o sabor da bebida. Dapples anteviu lucros gordos e encomendou a tarefa ao químico Max Morgenthaler. Em 1937, o laboratório de Morgenthaler apresentou um pó de café solúvel na água que conservava o aroma graças à adição de hidratos de carbono. Na Europa foi um estouro. Mas, como a lei brasileira não permitia nenhum aditivo no café, a sua versão solúvel — ironicamente — acabou não sendo lançado por aqui até 1953, quando os suíços, afinal, conseguiram produzir o instantâneo com café puro, sem aditivos e sem perda de sabor.
O café torrado é misturado à água a 180 graus Celsius e filtrado numa espécie de cafeteira gigante, onde cabem 800 quilos de pó.

O resultado é um líquido grosso, com 10% de café. Esse extrato é aquecido até evaporar, aumentando a concentração de café para 40%.

A tintura hiperconcentrada vai então para um atomizador, um spray de 30 metros de altura que pulveriza o café. Quando ele cai no fundo, está seco.

Na base, se acumula um pó solúvel. Ele recebe vapor d’água e se aglomera, formando os grãos que você compra no mercado.










Café solúvel





1) Depois do petróleo, o café é a segunda mercadoria mais importante para a economia do mundo;
2) O Brasil participa com cerca de 25% da produção mundial de café;
3) Historicamente, somos o maior produtor e exportador do mundo;
4) A produção anual brasileira é de 30 milhões de sacas, sendo que metade é exportada;
5) Além de exportar, o País é o segundo maior consumidor mundial de café;
6) O consumo nacional anual beira 13 milhões de sacas, o dobro da década de 90;
7) Apenas um brasileiro consome, em média, 1.200 xícaras de café ao ano.








François Antoine Descroisilles, um farmacêutico francês, inventou a cafeteira, que possuía dois recipientes separados e que permitia que um filtro ficasse entre a água e o café. Anos mais tarde, Antoine Cadet de Vaux, um químico francês, inventou a cafeteira de porcelana. Outra revolução na forma de fazer café só foi observada no final da segunda guerra mundial, quando Achille Gaggia, inventor italiano, criou a máquina de café expresso.


Dicas para comprar a cafeteira certa

Aprenda mais sobre o café:

O café é uma bebida aquosa, não contém gorduras e proteínas sendo destituído de valor calórico.

O primeiro registro comprovado da existência do Café foi no séc. XV.

O Café foi descoberto no continente africano.

Os árabes foram os primeiros povos a iniciar o cultivo da planta.

A entrada do café em território brasileiro ocorreu em 1727.

No século XVIII, Francisco de Mello Palheta trouxe o café ao Brasil, planta jamais vista em território brasileiro.

No século XIX, o café constituía a base da economia brasileira, sendo responsável por mais da metade das exportações do país.

Cafeína é um estimulante do Sistema Nervoso central, podendo auxiliar em um processo de emagrecimento e assim possui um discreto efeito anti-obesidade.

O Café se consumido em excesso pode provocar insônia, ansiedade e pressão alta.

Nunca se viu alguém que precise cada vez mais de café, ao contrário do que ocorre com as drogas.

A cafeína representa apenas 1% da bebida e em quantidades moderadas faz bem.

O consumo do café é um hábito saudável, não é remédio ou cura para todas as doenças, mas pode prevenir problemas futuros.

Durante muito tempo o café foi tratado como vilão a saúde.

O café pode ser considerado um inibidor do desejo por drogas.

Uma xícara de café tem mais antioxidante do que um copo de suco de laranja.

Inúmeras Formas de Consumo





O café é consumido em diversas formas, de acordo com o seu paladar costume e sua cultura. è realmente muito interessante como podemos exercer a nossa criatividade, realizar alquimias e assim apreciar esse magnífica bebida.




Veja como o café consumido em diversos lugaraes do mundo:



  • França: o produto, muitas vezes, é bebido juntamente com chicória.


  • Áustria: pode-se beber o produto juntamente com figos secos, sendo que em Viena, a capital do país, é uma tradição o oferecimento de bolos e doces para acompanhar o café com chantilly;


  • África e Oriente Médio: é comum acentuar o sabor do café com algumas especiarias, tais como canela e cardomomo, alho ou gengibre;


  • Bélgica: o produto é servido com um pequeno pedaço de chocolate, colocado no interior da xícara, que se derrete quando entra em contato com o café;


  • Itália: a preferência é pelo café expresso servido em xícaras pequenas;

  • Grécia: o café é acompanhado por um copo de água gelada;

  • Cuba: o café é consumido forte e adoçado, e em um só gole;

  • Sul da Índia: o café é misturado com açúcar e leite e servido com doces;

  • Alemanha: em algumas regiões é servido com leite condensado ou chantilly;

  • Suíça: adiciona-se ao café um licor, o "kirsch";

  • México: em muitos lugares, o café é oferecido gratuitamente e pode ser consumido em grandes quantidades. O chamado café americano, como é conhecido no México, é o mais consumido e é uma cópia do que se bebia até poucos anos nos Estados Unidos: aguado e com pouco sabor

    Fonte:Adaptado da Abic


sexta-feira, 10 de abril de 2009

Café na Merenda Saúde na Escola

Existe um projeto de lei chamado Café na merenda, Saúde na Escola, que torna obrigatório o uso do café como alimento básico na merenda escolar.



Além de promover uma melhoria do padrão da qualidade do café, haverá um crescimento econômico, ouseja, aumento do PiB de um ano para o outro, pesquisas têm demonstrado que o café é altamente benéfico para os jovens. O café pode ajudar as crianças, adolescentes e jovens nas escolas, na sua atividade intelecual e em seu rendimento escolar. Um dos benefícios que o café possui é o seu teor elevado de antioxidantes, fator para retardar o envelhecimento. Uma xícara de café tem mais antioxidantes do que um copo de suco de laranja, bebida geralmente matinal.


O consumo moderado e diário de café, ao estimular o sistema de vigília, atenção e concentração, pode ajudar no aprendizado escolar. E para tal basta que o café seja tomado pela manhã - com ou sem leite - e na merenda escolar, depois do café da manhã, seguindo-se um café no lanche da tarde. O café assim , se introduzido na merenda, pode estimular a capacidade intelectual dos jovens, tornando -os mais atentos para suas atividades escolares, seja tomando café logo pela manhã e ou no início da tarde. è importantíssimo frisar, que o café possui substâncias químicas que agem no Sistem Nervoso Central, reduzindo o desejode autogratificação, provocado, por exemplo pelas drogas e pelo álcool. Após a torra do café, os ácidos clorogênicos(componentes presentes no grão do café e que tem 3 a 5 vezes mais do que cafeína) formam diversos quinídeos que possuem vários efeitos farmacológicos, como, aumento da captação da glicose do sangue( efeito antidiabético), ação antagonista opióide (efeito antidrogas) e inibidora da recaptaçãi da adenosina (efeito benéfico na microcirculação). Os ácidos clorogênicos modulam o estado do humor, impedindo a depressão que leva ao consumo de drogas legais ou ilegais, ouseja a melhoria no humor vai tornar o jovem menos propenso ao álcool drogas.


A humanidade escolheu o café como bebida diurna porque ele estimula o sistema de vigília do cérebro humano, mantendo-o mais acordado. O consumo diário e moderado de café torna o cérebro mais atento e capaz de suas atividades intelectuais, diminui a incidência de apatia e depressão e estimula a memória, atenção e concentração, melhorando a atividade intelectual normal. Por esses motivos, o consumo diário e café, com ou sem leite, em doses moderadas de até quatro xícaras diárias é recomendado para jovens e adultos do mundo inteiro.


Assista ao vídeo Café na merenda, Saúde na escola da ABIC
(Aperte o play e assista ao vídeo da ABIC)